Revivendo um velho mote
o princípio da identidade física do juiz no processo do trabalho
Resumo
O artigo examina o princípio da identidade física do juiz no processo do trabalho, destacando sua importância para garantir a imparcialidade e a efetividade da justiça. Discorre sobre a origem e a aplicação desse princípio no contexto jurídico brasileiro, argumentando que o juiz que conduziu a instrução deve ser o mesmo a proferir a sentença. Este princípio visa assegurar que o magistrado tenha um conhecimento completo do caso, aumentando a qualidade das decisões judiciais. O texto também aborda as exceções permitidas por lei e as dificuldades práticas na implementação do princípio, como a substituição do juiz por motivos de promoção ou afastamento. Conclui que, apesar dos desafios, a observância do princípio da identidade física do juiz é fundamental para a confiança no sistema judiciário e para a garantia de uma justiça mais próxima da verdade real.